O ex-presidente da República, ex-candidato dos descamisados, ex-caçador de marajás e agora senador Fernando Affonso Collor de Mello (PTB-AL) fez na tarde um ontem um (longo) discurso dando a sua versão sobre a crise que o levou a ser afastado da presidência da República há 15 anos. Diz-se vítima de farsas, abusos e preconceito. Disse que o então presidente da Câmara dos Deputados Ibsen Pinheiro aceitou a abertura do seu processo de impeachment motivado por vingança política. Nada de bombástico, nada de novidade. O destaque ficou nos apartes que recebeu. O senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) foi o primeiro a pedir a palavra. Usou parte do tempo para atacar o governo Lula, que ele acusou de não ter projeto, e declarou que conviverá com Collor no Senado sem nenhum preconceito. Falando sobre como as coisas aconteceram 15 anos atrás Collor citou o então diretor-geral da Polícia Federal e atual senador Romeu Tuma (PFL-SP). Com lágrimas nos olhos o senador paulista contou que acabara de recebe
Informação e análise